Novo Site

Pessoal,

Agora nós demos um passo novo no nosso blog. Estamos agora hospedados no rotasemrodas.com.br. Já tínhamos mencionado isso no Facebook e no Twitter, mas mantínhamos ambos atualizados. Para facilitar, agora vamos centralizar as postagens lá, com novo visual e artigos novos. ão deixe de conferir!

Nos encontramos lá!

Atualização (4/8/2013) : Tivemos um problema sério com nossa hospedagem e retornamos à versão antiga. Infelizmente perdemos parte do conteúdo e vamos tentar recuperar como for possível.

Warm-up Rota in Rio 2013 – Joinville/Curitiba via Campo Alegre

Hoje foi dia de dar uma esticadinha com a moto para sentir como a Natasha está depois de alguns períodos meio doente.

A escolha por Curitiba era principamente pelas lojas de moto que poderiam ter minha lâmpada favorita, a MotoVision da Phillips.

Fui à Rua João Negrão, onde encontramos a maior concentração de lojas de moto por metro quadrado, e pasmem, nenhuma das lojas tinham o que eu queria. Paseei diversas vezes pela rua, parando em alturas diferentes e cada uma das lojinhas.

Encontrei o que eu queria numa loja chamada Simitério, que além de muito organizada, contava com um atendimento maravilhoso, e uma super variedade de produtos. O que me surpreendeu foi que a Philips trocou o nome da Lâmpada de MotoVision para CityVision, o que tem dificultado aos clientes encontrarem a lâmpada, e provavelmente dificulta para que as lojas façam o pedido também.

Allém disso, por causa de um arranhão na viseira, comprei uma nova e por sorte também encontrei a lente pinlock para a viseira (que será devidamente definida,  testada e publicada no blog)

Bom, compras à parte, vamos ao trajeto.

A ideia era conhecer os caminhos alternativos para essa rota tão conhecida para mim, afinal não é muito raro que eu esteja em Curitiba. O caminho escolhido foi seguir até Campo Alegre, e de lá seguir até a BR-116. Encontrei uma cidadezinha simpática chamada Piên, cujo nome até então eu nunca tinha ouvido. O que vi por lá foi um Haras gigante, com Mangalargas Marchadores à venda.

Fui preparado para pedágios, mas pensei que não haveria nenhum. Um pouco antes de chegar a Curitiba paguei o pedágio (1,80 para moto) e encontrei uma pequena obra, que necessitava fechar um dos sentidos para que o outro passasse.

Na volta não quis arriscar muito, preferi o caminho tradicional, a boa e velha serrinha. Uma dificuldade de viajar sozinho é ter que lidar com o dinheiro do pedágio não conversando com as luvas. O ritual de pegar o dinheiro tem que se repetir a cada novo posto, e se alguém inventar algo que resolva esse problema, nós motociclistas ficaremos muito felizes. O ritual consiste em abrir o ziper da manga da jaqueta, soltar os fechos da luva, retirar a luva, pegar o dinheiro, entregar, pegar o troco, guardar o troco, colocar e prender a luva, fechar o zíper da manga e sair com a moto.

Eis o trajeto de volta.

O saldo do warm-up foi positivo, a moto voltou a economizar combustível e encontrei várias coisas que precisava para minhas próximas viagens.

Agora é só esperar pela rota principal ainda essa semana.

Até mais!

Rota in Rio 2013 – Recolocando a Natasha na estrada

Depois de muito tempo sem botar o pé na estrada de verdade, o rotas vai fazer um pequeno passeio para o Rio de Janeiro, um roteiro bem conhecido e percorrido por mim diversas vezes, afinal, minha família inteirinha é de lá (apesar de eu ser paulistano, uma espécie de ovelha negra). Essa viagem tem três propósitos principais: recolocar a Natasha na estrada depois da longa internação, preparar as energias para a Estrada Real, e ir à festa de aniversário da minha avó. É claro que se a viagem fosse fácil não teria graça, alguns dos desafios são a impossibilidade de levar baús laterais ( até porque passarei por lugares conhecidamente loucos para o trânsito, e eventualmente precisarei passar pelos corredores, e com os baús eu ficaria completamente impossibilitado) e o fato de a viagem ser feita completamente sozinho. A Lívia deverá ir de avião porque só eu consegui tirar férias no período. O planejamento é bem modesto, com o primeiro trecho consistindo em sair de Joinville-SC até São Paulo – SP, e o segundo trecho de Sampa até Niterói – RJ, já que encontrar a casa da minha avó não é das tarefas mais fáceis, então, vou pra Niterói encontrar minha tia. Uma viagem para rever a família e alguns amigos nossos, e aproveitar um pouco das férias.

Hospedagem

Como vou viajar sozinho, posso abrir mão de algumas coisinhas, e uma delas é ficar em hotel. Escolhi um hostel bacana em SP, fiz a reserva e é possível que eu divida o quarto com até 7 pessoas, o que deve ser uma experiência bacana por possibilitar conhecer gente nova.

A página do Hostel me deixou otimista, parece ser um local bacana, com uma piscininha para relaxar se der tempo.

Pool

Piscina do hostel, uma boa pedida para dar um relax.

No Rio ficarei na casa de alguns parentes e amigos, dando uma de nômade, provavelmente uma casa por dia, aliviando bastante os custos da viagem.

Por fim, na volta, uma paradinha em Campos do Jordão. Por ser o ponto mais recente do planejamento, tive que correr um pouco com as coisas. Liguei no Hostel e enchi a moça de perguntas, quartos com 8 camas, separados por sexo (diferente dos de SP em que não era especificada a separação), e com armários com tranca no quarto. O único detalhe que tenho que atentar é que lá é necessário levar o próprio cadeado.

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Apesar da página do hostel não possuir fotos da fachada, alguns outros portais prometem que é essa a cara do hostel.

Trajeto

O caminho não poderia ser mais comum, BR-101, Regis Bittencourt e Dutra, com uma escapadinha para a serra da mantiqueira na volta. a estimativa é de três ou quatro paradas no trecho Joinville/São Paulo (519 km), mais três ou quatro do trecho São Paulo/Niterói (461 km), duas ou três no trecho Rio de Janeiro/ Campos do Jordão (360 km), e quatro ou cinco no trecho mais longo do trajeto(710 km).

Passeios

Como a viagem é curta e tem alguns propósitos bem definidos, é possível que não tenhamos uma quantidade enorme de passeios para relatar, mas a intenção é ao menos rever o parque do Ibirapuera em Sampa, aproveitando pra dar uma corridinha.

Um oasis no meio da loucura de concreto de São Paulo

Como de costume, uma viagem curta de warm-up pra sentir a moto e o piloto. Subir a serra rumo a Curitiba por Mafra, testando o conjunto moto-piloto-bagagem.

Agora é só preparar as coisas e botar o pé na estrada.

Até mais!

Rotas em gadgets: Suunto GPS Track POD

Enquanto estamos organizando a nossa próxima expedição para a Estrada Real, adquirimos um novo gadget para deixar nossas rotas ainda mais bem registradas.

O Suunto GPS Track POD ajuda para que possamos gravar nossas rotas, substituindo a combinação celular + app como fazíamos com o EveryTrail. Não fizemos isso porque a combinação não nos atendia, mas porque o celular tem diversas outras funções fundamentais para as rotas mais longas, como chamar o guincho, usar a internet (para GPS ou informações) ou ainda tirar as fotos da estrada, dos restaurantes e das pessoas. Sentimos falta durante a última viagem de tirar mais fotos porque precisávamos economizar bateria.

O aparelho não foi exatamente desenvolvido para a função que estamos dando a ele, é na realidade um gravador de rotas para atividades físicas como corrida, caminhada, ciclismo, etc., mas nada impede que desviemos um pouco seu foco para a nossa função.

O principal motivo pela escolha desse aparelho especificamente era a combinação entre preço, precisão na gravação e duração da bateria. O preço (por volta de USD 150) não é dos mais baratos, mas ainda assim compensa se o aparelho cumprir o que promete.

Como meio de mensurar a precisão, utilizamos como parâmetro anterior ao teste efetivo o tempo de atualização da localização, ou seja, de quanto em quanto tempo o aparelho grava um novo ponto para que a rota seja traçada. O track pod possui duas configurações possíveis, 1 ou 60 segundos, o que influencia diretamente no ponto seguinte: a duração da bateria.

O aparelho tem autonomia de até 100 horas de gravação de rota se configurado para 6os de intervalo, ou 15 horas se configurado para 1s. Se compararmos com a duração da bateria do celular quando utilizávamos para gravar a rota, utilizando o Track POD dobraremos o tempo de gravação antes que a bateria acabe, dobrando a precisão do traçado. Um ganho considerável para documentar a rota.

O aparelho é bastante pequeno, e a caixinha contém o manual em diversos idiomas, o cabo USB para carga e transferência dos dados, o POD, uma faixa para utilizá-lo no braço (afinal ele foi feito para exercícios).

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O aro em volta do pad é removível, permitindo fixá-lo na faixa de braço:

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O cabo USB é uma espécie de grampo, com quatro contatos que devem encaixar nos pontos de contato atrás do aparelho.

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O primeiro teste foi gravar a rota de uma simples ida ao supermercado a pé. A precisão do  aparelho impressiona, marcando inclusive as pequenas curvas que fiz para atravessar as ruas que não tinham faixa de pedestres, permitindo que eu me afastasse um pouco das esquinas.

O tempo para conseguir a localização inicial (importante para a correta gravação da rota) é relativamente rápido se comparado com as recentes tentativas com o celular. O tempo sem nuvens ajuda na recepção, mas parece que não é o único motivo pelo qual a recepção é rápida. Aparentemente, quando conectamos o aparelho para sincronizar os dados,  a posição dos satélites utilizados para definir a localização são atualizados.

Após a gravação da rota, os dados são recebidos utilizando o aplicativo moveslink, e enviados ao site movescount.com, onde registrei uma conta. Com isso, tenho todos os dados registrados e posso fazer uma exportação via portal do arquivo GPX (aquele que utilizamos para importar em GPS, ou criar aquelas rotas que registramos em nossas viagens).

moveslink

Movescount.com - Powered by Suunto (2)

A rota registrada como exemplo foi só uma ligada e desligada do aparelhinho, mas os dados são bem completos. Ali aparecem alguns outros moves, que são meus treinos de corrida. Agora além de melhorar o registro das viagens, vou acabar melhorando o registro dos meus treinos também.

Ainda falta testar o aparelho em velocidades mais altas, já que precisaremos dele para gravar rotas acima dos 100Km/h , e ele foi construído para esportes um pouco mais lentos.

Em breve postaremos os testes com a moto, traçando a rota e disponibilizando no blog.

Até a próxima!

Rotas na mídia – Jornal “A Notícia” sobre a expedição Rio da Prata

É bastante gratificante ver um pouquinho do trabalhão pra documentar a viagem da resultados, e hoje o jornal “A Notícia” publicou uma página inteira sobre a nossa Expedição Rio da Prata.

A matéria saiu na coluna “Na Bagagem” da Marina Andrade, e foi uma surpresa ver uma página cheinha da nossa primeira aventura. Pra quem quiser conferir, é só dar aquela olhadela na seção do impresso no site do AN, mais especificamente na coluna da Marina.

Uma página contando um pouco sobre a nossa aventura.

Uma página contando um pouco sobre a nossa aventura.

A notícia veio num momento em que estamos cheios de ideias para a próxima rota, e certamente vai ajudar a animar nosso planejamento. Agora é seguir planejando forte e manter vocês informados de todos os detalhes.

Obrigado a cada um dos leitores que fazem com que tenhamos vontade de continuar postando e conseguindo crescer esse projeto.

Até a próxima!

* Atualização: no fim do dia, a Marina também publicou a matéria em seu blog no Jornal A Notícia, com mais fotos. Acessa lá!

Fotos para sentir o gostinho da Estrada Real

Como vocês sabem, estamos em fase de planejamento de nossa próxima viagem, que ainda carece de nome de batismo. O destino? A Estrada Real, que percorre os estados de MG, RJ e SP.. Para isso, além de conversar com pessoas que já percorreram os caminhos, estamos pesquisando em dois sites bastante úteis e informativos: o http://site.er.org.br e http://www.estradareal.tur.br/, além de blogs de viagem.

E isso tem nos deixado cada vez mais encantados e certos de nossa escolha. É notório o desejo de preservação dos caminhos abertos há mais de 300 anos pela Coroa Portuguesa. Veja o que diz o Instituto Estrada Real (IER):

Hoje, a ER passa por 199 municípios – 169 em Minas Gerais, 22 em São Paulo e oito no Rio de Janeiro – e tem 1,6 mil quilômetros de extensão e mais de 80 mil quilômetros quadrados de área de influência. Com o fortalecimento da cadeia produtiva do turismo, o IER busca o desenvolvimento sustentável dos municípios da Estrada Real. A demanda gerada pelos milhões de visitantes do destino é capaz de movimentar mais de 50 setores da indústria, criando oportunidades de lucrativos negócios, de mais empregos e renda, contribuindo de forma efetiva para a redução das desigualdades sociais do país.

E como essa fase de planejamento é uma das mais gostosas da viagem, selecionei algumas fotos do site do Instituto para que a gente vá sonhando desde já com a beleza da Estrada Real.

*Mas não se deixe enganar pelas fotos: os caminhos são, em sua maioria, de trilha. Aventura na certa 🙂

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Foto: Instituto Estrada Real (http://site.er.org.br/)

Nova grande rota do Rotas: Estrada Real

Roteiro da Estrada Real.

Roteiro da Estrada Real.

Demorou, mas chegou a hora de planejar a próxima rota que devemos seguir, e como o planejamento é importante, resolvemos compartilhar um pouco dele para ajudar os viajantes.

Depois de papear um pouco sobre os destinos possíveis, chegamos num acordo sobre percorrer a Estrada Real. Assim, eu poderia voltar a Minas com mais calma, aproveitando melhor o passeio se comparado com minha última visita. A Lívia comprou a ideia mesmo sabendo dos trechos de terra e trilha.

Conheci a Estrada Real por ver uma série especial do Doblô Adventure e ficar extremamente curioso sobre o que se tratava, comecei a pesquisar e achei a aventura interessante, mas em 2005 não tinha nem careteira de motorista, quem dirá uma moto. Quando comecei a andar com a Falcon o sonho pareceu mais real, já que a moto tinha sido feita para terrenos mistos, e comecei a amadurecer a ideia. Conversei com a Lívia, trocamos umas figurinhas e decidimos tocar pra lá. Ela topou com relativa facilidade, já que passearemos por várias cidades históricas.

A Estrada foi transformada em roteiro turístico por preservar bastante a forma como eram as estradas na época do Império, com pequenas modernizações como os marcos descritivos no caminho. Além de indicar o caminho, eles trazem informações importantes sobre a localização em relação à estrada,  e sobre a localidade em que o viajante se encontra.

No site da Estrada Real, é possível obter várias informações úteis, como planilhas de navegação para os mais aventureiros, rotas importáveis para GPS, e diversas informações úteis sobre os 4 caminhos da estrada: Sabarabuçu, Caminho Velho, Caminho Novo e Caminho dos Diamantes. A grande maioria dos caminhos é de estradas de terra com alguns trechinhos de calçamento e asfalto, e é justamente isso que dá mais vontade de percorrer os quatro trajetos.

O desafio é grande, e essa viagem merece pelo menos o dobro de planejamento por ser quase inteiramente percorrida no meio de muita poeira.

Vamos continuar planejando, e em breve contamos um pouco mais sobre a estrada, seus caminhos, e as nossas decisões sobre a viagem.

Até a próxima!

Notícias Motociclísticas: viagem de Manaus à Venezuela, novo filme e comparação entre Ninja 300 e Falcon NX 400i

Quem acompanha o blog sabe que eu não entendo muito sobre moto e muito menos sobre carro. Por isso, minhas contribuições por aqui  nunca serão técnicas como fazem muito bem Henrique e Xavier. Foi pensando nisso que decidi escrever semanalmente sobre as principais notícias do mundo motociclístico, sugerindo reportagens que achar interessantes.

Mas me surpreendi ao começar a pesquisar sobre os veículos noticiosos especializados. A grande maioria das matérias é sobre lançamento de motos, o que, a meu ver, se aproxima mais da publicidade do que do próprio jornalismo. Imagino o quanto devem investir os anunciantes, mas fico receosa na confiabilidade dessas notícias.

Descartando essa parte dos lançamentos, consegui selecionar três matérias muito bacanas publicadas no UOL Carros. Quem curte viagem de moto e mecânica vai aproveitar a leitura!

NC 700X no Teatro Amazonas. Foto do site.


Manaus e “Veredicto Final” sobre a Expedição e a Honda NC 700X
 

A blogueira Suzane Carvalho viajou de Manaus ao norte da Venezuela a convite da Honda, para testar a NC 700X. Ela faz um relato bem completo sobre suas impressões e também compartilha as alegrias e surpresas do percurso. Deu até vontade de fazer essa viagem!



A sabedoria da estrada e o espírito zen do bar
Muito boa a resenha sobre o filme “The Best Bar in America”, ainda sem título em português. “O filme feito de forma independente conta a história de Sanders, vivido pelo desconhecido Andrew Rizzo, um escritor contratado para percorrer com sua moto, uma BMW R 60/2 de 1960, os bares do oeste norte-americano e escrever um guia. Antes de partir conhece Northway – em um bar, é claro -, um senhor que acha a aventura interessante e decide ir junto no sidecar Velorex”. Pelo trailer parece realmente muito bom!


Kawasaki Ninja 300 e Honda Falcon NX 400i.

Kawasaki Ninja 300 e Honda Falcon NX 400i custam quase o mesmo. Qual é a melhor?
A Infomoto fez um comparativo das duas motos, que custam até R$ 20 mil. Os testes foram feitos na cidade e também na estrada, com relatos interessantes sobre as duas motos. Tenho um carinho especial pela Falcon, claro, mas o design da Ninja é muito bonito (apesar de desconfiar do conforto, principalmente para a garupa).

Quem quiser sugerir uma notícia, é só postar nos comentários. Até mais!

A volta de Natasha ao lar: como funcionam Estator e Regulador de Voltagem da Falcon

Como já divulgamos no Facebook e no Twitter, Natasha (a moto) voltou ao lar consertada. Agora que tudo passou, vamos contar um pouco sobre o que aconteceu e sobre os passos tomados para consertá-la.

No post do sétimo dia da Expedição Rio da Prata contamos que a Natasha teve uma pane elétrica, mas até que levássemos para consertar não tinha muito como saber a causa.

Os sintomas eram a impossibilidade de passar de 3000 giros (passando a impressão de giros sendo cortados), a parada de funcionamento do conta-giros (que só voltavam a funcionar quando desligávamos os faróis), a intermitência de outros sistemas elétricos, que aparentavam não conseguir funcionar em conjunto, estragar as baterias, secando completamente a água/ácido, e é claro,  não permitir que a moto ligasse com a partida elétrica. Nos momentos mais críticos, acionar qualquer aparato elétrico da moto fazia com que a moto engasgasse, indicando que a capacidade de carga da moto não conseguia mantê-la.

Fazer a moto pegar no tranco era o jeito de ligá-la, mas era necessário um conjunto bateria/carga decente para mantê-la funcionando. Com a incapacidade de carregar e o consumo a todo o vapor, a bateria esquentava muito rápido, acabando com toda a água e capacidade de gerar corrente.

Mas qual foi o diagnóstico dos médicos?

Era necessário a troca do Estator (Magnetron, R$ 300,26), do regulador de voltagem (Mega Street, R$ 88,83) e da junta esquerda do motor (Vedamotors, R$ 12,00). O sistema elétrico da Falcon é conhecido por não ser o melhor do mundo, apresentando problemas muito frequentes no RR (regulador/retificador de voltagem) por superaquecimento, e má gestão da corrente gerada na moto.

O estator é uma das peças responsáveis pela geração de corrente para manter a moto funcionando e carregar a bateria. Com o giro do motor da moto, o rotor (com ímãs em seu eixo) é girado próximo às bobinas do estator gerando corrente elétrica a partir do potencial magnético. Após a geração de corrente no estator, a corrente é encaminhada ao regulador de voltagem para mantê-la relativamente estável independente da rotação. Assim, o sistema elétrico da moto não frita, e a bateria é carregada.

Com pequenas bobinas ao redor, o estator gera a carga enviando ao sistema elétrico da moto.

Com pequenas bobinas ao redor, o estator gera a carga enviando ao sistema elétrico da moto. 

regulador de voltagem mantém o sistema elétrico da moto saudável sem sobrecargas.

regulador de voltagem mantém o sistema elétrico da moto saudável sem sobrecargas.

Pela localização complicada na moto, a mão de obra foi de aproximadamente 60 reais, e levou à troca da junta esquerda do motor. O motivo é a necessidade de abrir o motor da moto para substituir a peça, danificando a junta, que além disso é trocada preventivamente uma vez que o ressecamento da borracha pode levar a vazamentos de óleo no motor.

Após a substituição das peças, troquei a bateria (Yuasa, R$ 220,00), já que efetuamos a abertura de uma bateria selada (algo extremamente desaconselhado, feito só pela urgência da situação) o que podia ocasionar problemas mais graves ao sistema elétrico da moto.

Agora é só acompanhar para ver se o problema permanece. Natasha já aproveitou um passeio dominical até Guaratuba (PR) depois de sua recuperação, mas isso é assunto para o próximo post.

Até a próxima!

Dicas sobre viagens longas de carro – Parte 2 (O piloto)

Olá!

Escolha o calçado correto para que sua viagem seja tranquila.

Escolha o calçado correto para que sua viagem seja tranquila.

Continuando a série de dicas sobre viagens longas de carro, a ideia agora é falarmos sobre o conforto do piloto, digo, do motorista. Estando tudo ok na parte mecânica (dicas no post – Parte 1), agora é hora de pensar no seu conforto. Para a viagem, consulte a previsão do tempo. Dê preferência para roupas leves mas, dependendo do destino, tenha em mãos alguma proteção adicional contra o frio. Em uma viagem de 10 horas de carro, por exemplo, você poderá sair sob um sol de rachar em 40 graus e chegar no seu destino com uma leve brisa e 20 graus. De um modo geral, a diferença é considerável e vai levar um tempo até que seu corpo se acostume à nova realidade.

Uma parte importante que acabei descobrindo na prática* foi o calçado a escolher. Considere que para a tal viagem de 10 horas, boa parte do percurso foi feita com o pé do acelerador ‘plantado’ [não no fundo :)], mas sim quase que sempre na mesma posição. Isso é bem comum em algumas estradas federais e boa parte das estradas estaduais de São Paulo, onde se encontra muitas retas ou curvas tão suaves que não é necessário reduzir a velocidade. O resultado é que ao final da viagem eu senti o meu pé ‘duro’ como uma pedra. Simplesmente não conseguia andar direito!

Bom, caso o seu carro tenha piloto automático, desconsidere a sugestão, mas se ele for como a grande maioria dos carros, então escolha um calçado que lhe dê conforto. Estou experimentando um tênis da Puma (Drift Cat) que é oferecido na sessão de ‘automobilismo’ dos sites que comercializam calçados e, até agora, me parece que funciona bem. O formato do tênis acaba fornecendo um bom suporte ao calcanhar, o que deve permitir que o pé fique apoiado na posição de aceleração.

No próximo post falaremos sobre o planejamento da rota a ser seguida.

Até lá!!

* Citando o poeta alemão Heinrich Heine: “Experiência é uma boa escola, mas as mensalidades são altas”.